segunda-feira, 14 de junho de 2010

Uns improvisos de João Paraibano...

Me criei com cuscuz e leite quente,
Jerimum de fazenda e melancia.
Com seis anos de idade eu já sabia
Quantas rimas se usava num repente.
Fui nascido nas mãos da assistente,
Na ausência dos olhos do doutor.
Mamãe nunca fez sexo sem amor,
Papai nunca abriu mão do seu direito.
Obrigado, meu Deus, por ter me feito
Nordestino, poeta e cantador.

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Coruja dá gargalhada
Na casa que não tem dono.
A borboleta azulada,
Da cor de um papel carbono,
Faz ventilador das asas
Pra rosa pegar no sono!


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