Soneto a meus pais
Toda vez que retorno à "minha" casa
Pra rever minha mãe e o meu pai
Uma lágrima do rosto sempre cai
Bem na hora de sair que mãe me abraça
Sinto-me como um passarinho que tem na asa
Um defeito que lhe impede de voar
Vendo o rosto de mamãe a prantear
E o meu peito já queimando feito brasa
Vou saindo sem falar como quem engasga
Com o próprio soluço de repente
E a tristeza me conduz dali pra frente
Com uma dúvida na cabeça a martelar
Sem saber se outro dia novamente
Eu terei todos dois a me esperar
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
SER POETA – Florbela Espanca
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e Além Dor!
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim…
É condensar o mundo num só grito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim…
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente…
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Colaboração: João Pedro Sobral
Movimento Viva Tabira ganha força
Um grupo de jovens que amam Tabira vêm lutando por uma cidade melhor. Para isso, criaram o "Movimento Viva Tabira", que visa acompanhar os recursos que o município recebem os gastos, bem como, fazer propostas para o avanço da cidade.
Aproximadamente, em 2011, os jovens resolveram fortalecer o movimento e criar uma página no Facebook, objetivando divulgar o que trabalho que realizam, as cobranças, conquistas e reconhecimento.
O primeiro passo, acompanhar a publicação dos documentos de licitações no site da Prefeitura, uma forma de garantir a população o acesso à informação. Há quase um ano, a prefeitura não publicava, sendo cobrada sistematicamente pelo grupo.
Esta semana, atendendo o pleito do Movimento, a prefeitura incluiu documentos de 25 licitações em seu site. Uma conquista considerada pelo grupo, comemorada em redes sociais:
"Algo que a gente sempre vai cobrar da Administração do município é transparência, tanto na franqueza das respostas aos nossos questionamentos, como na publicação de todos os documentos importantes que a sociedade tenha o direito de conhecer.
Desses documentos, uns dos mais importantes são aqueles gerados nas licitações, desde o edital completo do que vai ser licitado até o contrato com a empresa vencedora, com todos os detalhes que o cidadão precisa para entender o que vai ser feito, como e por quanto.
Todos esses documentos devem estar no site da Prefeitura, é obrigatório. No entanto, desde o início do ano, a Prefeitura de Tabira havia deixado de atualizar essas informações.
Informamos aos responsáveis por diversos meios, e até ingressamos com uma Impugnação na última licitação realizada pela Prefeitura. A Comissão da Licitação respondeu, mas de maneira insuficiente, ignorando nosso pedido.
O próximo passo seria representar esse fato ao Ministério Público, mas, felizmente, nesta segunda-feira, a Prefeitura Municipal decidiu atualizar o portal de licitações (www.tabira.pe.gov.br/licitacoes.php), colocando os documentos mais importantes todos os processos licitatórios realizados em 2016 (edital e anexos, atas e contratos firmados).
Enaltecemos a iniciativa da Prefeitura e celebramos essa conquista alcançada pelo diálogo.
Vamos em frente e #VivaTabira!"
O Movimento Viva Tabira não para por aqui! Esta semana mandou para às duas candidatas à presidência da Câmara de Vereadores de Tabira/PE, Dra. Claudiceia Rocha e Dra. Nelly Sampaio, uma sugestão de cinco medidas que poderaim ser implementadas na próxima gestão da Casa Eduardo Domingos, a fim de aumentar a transparência dos gastos e aproximar a população dos trabalhos realizados naquela espaço:
1º) DISPONIBILIZAÇÃO DA LEGISLAÇÃO DO MUNICÍPIO
Além da função legiferante, a Câmara de Vereadores é também a guardiã da legislação municipal. No entanto, o acervo legislativo do município está completamente indisponível na rede mundial de computadores.
2º) DISPONIBILIZAÇÃO MENSAL DA FOLHA DE PAGAMENTO E RECEITAS E DESPESAS
A folha de pagamentos nunca foi disponibilizada ao público, a não ser por burocrática solicitação formal, e há considerável defasagem na atualização das informações de receitas e despesas da Câmara de Vereadores no site Tome Conta, do TCE/PE, sendo bastante recomendável a contratação de software para publicação dessas informações, alimentadas pelo Sistema Sagres.
3º) DISPONIBILIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS DOS PROCESSOS LICITATÓRIOS
A disponibilização dos documentos dos processos licitatórios na rede mundial de computadores passou a ser obrigatória após a Lei de Acesso à Informação e foi um pleito nosso junto à Prefeitura de Tabira, devidamente atendido após o convencimento da obrigatoriedade por parte desse ente (www.tabira.pe.gov.br/licitacoes.php), que agora permitirá o acompanhamento e a fiscalização popular.
4º) DISPONIBILIZAÇÃO DAS ATAS E DAS GRAVAÇÕES DAS SESSÕES REALIZADAS
A Câmara de Vereadores é a casa de representação popular por excelência, onde os principais assuntos de interesse público da cidade são abordados e debatidos. Desse modo, considerando que as gravações das sessões e a confecção das atas são atos rotineiros, é democrático convidar a população a se inteirar do trabalho realizado na Casa do Povo disponibilizando o acesso facilitado e permanente a esses materiais.
5º) DIVULGAÇÃO OPORTUNA E ANTECIPADA DAS PAUTAS DAS PRÓXIMAS SESSÕES
Os interesses de cada cidadão ao que é tratado na Câmara de Vereadores são variáveis de acordo com o tema tratado, sendo penoso exigir seu comparecimento pessoal às sessões ou escuta das transmissões de rádio para que saiba o que está sendo tratado. Desse modo, sugerimos a publicação antecipada das pautas a serem tratadas, para que o cidadão possa se programar e definir sua participação conforme seu interesse nos temas.
A efetivação dessas medidas certamente daria mais transparência à gestão e possibilitaria à população um acompanhamento efetivo do trabalho realizado por nossos representantes.
E assim segue o "Movimento Viva Tabira!" Sigamos e nos engajemos!
Acesse a página no Facebook e seja um membro:
Edson Moura: Um desbravador do Sertão do Pajeú!
A Folha de Pernambuco publicou, semana passada, uma reportagem, com entrevista incrível sobre o médico Edson Moura e suas publicações.
O médico e escritor José Edson de
Moura lançou este ano dois livros. “Casos e acasos” (191 páginas, Editora
Bagaço) e “Fragmentos de uma vida”, 278 páginas, Editora Bagaço). No primeiro,
o leitor vai conhecer as histórias do cotidiano do médico e político. No
segundo, ele presta uma homenagem ao seu pai (Severino Rodrigues de Moura), já
falecido. Em entrevista exclusiva à Folha de Pernambuco, doutor Edson, como é
conhecido na região do Sertão do Pajeú, conta sua trajetória e mostra que é
possível sair do nada e, através do estudo e do trabalho, conquistar um futuro
promissor.
ORIGEM
Minha origem é muito humilde. Sou filho de um agricultor, Severino Rodrigues de Moura, e de uma dona de casa, Severina Azevedo Moura. Nasci no engenho Humaitá, da Usina Pedroza (Cortês), Mata Sul pernambucana, no ano de 1942. Meus pais eram analfabetos, mas tinham o sonho de que seus filhos estudassem até serem doutores. Eu e meus quatro irmãos sempre estudamos em escolas públicas. Só estudamos no Colégio Americano Batista porque conseguimos bolsas de estudos do Governo do Estado. E todos fizeram vestibulares, passaram e concluíram os cursos em universidades públicas.
FAMÍLIA
É a base para a formação integral do ser humano. Eu e meus irmãos recebemos uma educação muito rígida. Meu pai só queria que a gente estudasse e não admitia que fizesse nada de errado. Não é à toa que todos se formaram, apesar dos poucos recursos dos meus pais. José Agápto , eu e Maria José escolhemos ser médicos, José Moura formou-se em engenheiro agrônomo e José Evóide em advogado. Construí minha própria família ao lado de Márcia Soares de Moura, mãe dos meus cinco filhos (Júnior, Michelle, Sérgio Ricardo e Caio César são médicos e Paulo Marcello é surfista profissional).
UFPE
Tentei o vestibular de Medicina por duas vezes sem ter êxito. Só consegui passar depois de fazer um curso preparatório patrocinado pela Sudene. E finalmente passei em Medicina, na Universidade Federal de Pernambuco, na época, um dos mais concorridos do Nordeste. Quando cheguei para as aulas, fiquei incrédulo, estava estudando ao lado da elite nordestina e, no futuro, poderia competir de igual para igual no mercado de trabalho. Foram seis anos de muita dedicação e renúncia.
TABIRA
Um homem de origem humilde só tem três sonhos na vida: um emprego, uma casa e um carro. Mas eu pensava em ter algo mais, porque tinha um diploma na mão e um espírito de luta inigualável. E sempre pensava no que meu pai dizia: “No país onde existe democracia, sempre há oportunidades para todos”. Em 1970, fui nomeado médico para o hospital de Tabira, cidade do Sertão do Pajeú, onde construí parte da minha história.
PESADELO Em 1978, fui convidado por João Cordeiro da Silva Neto, homem conhecido e conceituado na região do Alto Pajeú, para ser prefeito de Tabira. Pensei, refleti e respondi que não. Isto por vários motivos: não tinha vocação política; não era filiado a nenhum partido; além disso, era um forasteiro. Mas, mesmo assim João Cordeiro anunciou minha candidatura. Quis o destino que o Congresso Nacional prorrogasse o mandato dos prefeitos. Foi ai que meu sonho virou pesadelo. O atual prefeito se sentindo ameaçado pela minha candidatura solicitou minha transferência para Arcoverde e, alguns meses depois, fui transferido para o Hospital da Restauração em Recife, mas continuei morando em Tabira. Mas as retaliações não pararam por ai: também fui proibido de trabalhar em qualquer hospital do Sertão do Pajeú.
AFOGADOS
Ao terminar meu período no Hospital da Restauração tentei voltar para Tabira, mas não consegui alvará para construir uma unidade hospitalar privada. Então, resolvi abrir consultório em Afogados da Ingazeira e, posteriormente, comecei a construir o Hospital José Evóide de Moura. Hoje, é um centro hospitalar moderno que não deve nada aos hospitais da Capital pernambucana.
PREFEITO Fui duas vezes prefeito de Tabira. A primeira em 1983 a segunda em 1992, quando tive a difícil missão de implantar novas políticas, fazer mudanças e mediando os interesses de forma que Tabira conquistasse o respeito e credibilidade perante o Estado. Para isso, fui buscar no governador Roberto Magalhães o apoio na construção de uma nova Tabira.
DEPUTADO O ano era 1989. O ex-governador Roberto Magalhães disse-me que Tabira precisava de um representante na Assembleia Legislativa. E a minha brilhante administração colocava-me dentro de um cenário político digno de ocupar uma cadeira na casa Joaquim Nabuco. Tive que me filiar ao PDT para viabilizar minha candidatura. E para me eleger deputado estadual só contei com apoio financeiro da minha família. Por isso, cheguei à Assembleia independente para seguir a coerência da minha consciência. Tive todas as chances para ser Deputado Federal, mas na política ou em qualquer atividade, existe a hora de entrar e a hora de sair.
LIVROS Nunca fui escritor e, nem tenho talento para tanto. Porém, não podia deixar de registrar momentos folclóricos e até mesmo hilariantes do meu cotidiano como médico e político, além de registrar toda a trajetória da minha família. Ao todo, já lancei seis livros: “Sapos da política I” (1988), “Sapos da política II” (1993), “Notas para a história de Tabira” (1987), “Um médico, muitas vidas” (2011), “Casos e acasos” (2016) e “Fragmentos de uma vida” (2016). Escrevi os livros para serem doados e para presentear meus amigos. Eles não estão à venda em livrarias.
MUSEU Durante minha trajetória de vida ganhei muitos presentes. Isto porque, nem sempre as pessoas tinham dinheiro vivo para pagar meu atendimento médico. Comecei a reunir esses presentes e percebi que tinha um acervo considerável, formado por cerca de 300 peças antigas de grande valor. Reuni todos no Recanto dos Moura, chácara próxima a Tabira. Alguns estão catalogados e guardados em locais específicos, outros não. Meu sonho é criar um museu para preservar a memória da minha família e do povo de Tabira.
Uma trajetória de trabalhos e sonhos
“No início desse mês, lancei meu sexto livro, onde registrei a trajetória do meu pai, Severino Rodrigues de Moura. A obra é dividida em cinco partes: Reflexões, Memórias, Homenagens, Cartas e Fotos. Traz um perfil do meu pai, um homem simples, mas que pautou sua vida no trabalho honesto, na dedicação à família e no sonho de ver os filhos formados.
Nascido em Vertentes, no Agreste pernambucano, Severino Rodrigues Moura, veio ao mundo no início do século XX. Filho de agricultores, cresceu analfabeto, mas tinha um temperamento desinibido, era educado e sabia pisar em qualquer lugar. Era dono de uma autoestima que excedia à sua condição de homem do campo.
Sempre trabalhou no sítio do meu avô. Mas os períodos de seca constante não mostravam futuro para o jovem agricultor. Com 25 anos, comunicou ao pai que iria tentar a sorte em outro lugar, o que meu avô protestou, mas não demoveu sua intenção.
Pegou um ‘matulão’ com rede, lençol e roupas e ganhou o mundo. Andou 120 km a pé até chegar ao Engenho Riachão, propriedade da Usina Pedroza, no município de Ribeirão. Começou como camponês arrancando toco, depois passou a Cabo de Turma. Foi quando mandou buscar minha mãe em Vertentes. Começou a ser alfabetizado. Com a descoberta das letras, o mundo se abriria aos seus pés; porque para ele “o homem é um cego quando não sabe ler”.
De Cabo de Turma passou a Apontador e, em seguida, administrador do Engenho Pedrez. Após seis meses foi para o Engenho Humaitá e foi transferido para o Engenho Ilha das Flores. Em seguida, foi administrador de cinco engenhos da Usina Pedroza.
E assim foi a vida do meu pai, um curumba que trabalhou nas principais usinas do Estado por mais de 48 anos. Por sua larga experiência de vida, sua honradez, venceu o ostracismo com seu feito no corte da cana-de-açúcar.
Antes de falecer em 2013, com 98 anos, ele levou a vida a escrever suas memórias, livros de pesquisa e de história, concatenando nas linhas, sua trajetória de vida e os acontecimentos dos quais participou. Ele escreveu dez livros”.
ORIGEM
Minha origem é muito humilde. Sou filho de um agricultor, Severino Rodrigues de Moura, e de uma dona de casa, Severina Azevedo Moura. Nasci no engenho Humaitá, da Usina Pedroza (Cortês), Mata Sul pernambucana, no ano de 1942. Meus pais eram analfabetos, mas tinham o sonho de que seus filhos estudassem até serem doutores. Eu e meus quatro irmãos sempre estudamos em escolas públicas. Só estudamos no Colégio Americano Batista porque conseguimos bolsas de estudos do Governo do Estado. E todos fizeram vestibulares, passaram e concluíram os cursos em universidades públicas.
FAMÍLIA
É a base para a formação integral do ser humano. Eu e meus irmãos recebemos uma educação muito rígida. Meu pai só queria que a gente estudasse e não admitia que fizesse nada de errado. Não é à toa que todos se formaram, apesar dos poucos recursos dos meus pais. José Agápto , eu e Maria José escolhemos ser médicos, José Moura formou-se em engenheiro agrônomo e José Evóide em advogado. Construí minha própria família ao lado de Márcia Soares de Moura, mãe dos meus cinco filhos (Júnior, Michelle, Sérgio Ricardo e Caio César são médicos e Paulo Marcello é surfista profissional).
UFPE
Tentei o vestibular de Medicina por duas vezes sem ter êxito. Só consegui passar depois de fazer um curso preparatório patrocinado pela Sudene. E finalmente passei em Medicina, na Universidade Federal de Pernambuco, na época, um dos mais concorridos do Nordeste. Quando cheguei para as aulas, fiquei incrédulo, estava estudando ao lado da elite nordestina e, no futuro, poderia competir de igual para igual no mercado de trabalho. Foram seis anos de muita dedicação e renúncia.
TABIRA
Um homem de origem humilde só tem três sonhos na vida: um emprego, uma casa e um carro. Mas eu pensava em ter algo mais, porque tinha um diploma na mão e um espírito de luta inigualável. E sempre pensava no que meu pai dizia: “No país onde existe democracia, sempre há oportunidades para todos”. Em 1970, fui nomeado médico para o hospital de Tabira, cidade do Sertão do Pajeú, onde construí parte da minha história.
PESADELO Em 1978, fui convidado por João Cordeiro da Silva Neto, homem conhecido e conceituado na região do Alto Pajeú, para ser prefeito de Tabira. Pensei, refleti e respondi que não. Isto por vários motivos: não tinha vocação política; não era filiado a nenhum partido; além disso, era um forasteiro. Mas, mesmo assim João Cordeiro anunciou minha candidatura. Quis o destino que o Congresso Nacional prorrogasse o mandato dos prefeitos. Foi ai que meu sonho virou pesadelo. O atual prefeito se sentindo ameaçado pela minha candidatura solicitou minha transferência para Arcoverde e, alguns meses depois, fui transferido para o Hospital da Restauração em Recife, mas continuei morando em Tabira. Mas as retaliações não pararam por ai: também fui proibido de trabalhar em qualquer hospital do Sertão do Pajeú.
AFOGADOS
Ao terminar meu período no Hospital da Restauração tentei voltar para Tabira, mas não consegui alvará para construir uma unidade hospitalar privada. Então, resolvi abrir consultório em Afogados da Ingazeira e, posteriormente, comecei a construir o Hospital José Evóide de Moura. Hoje, é um centro hospitalar moderno que não deve nada aos hospitais da Capital pernambucana.
PREFEITO Fui duas vezes prefeito de Tabira. A primeira em 1983 a segunda em 1992, quando tive a difícil missão de implantar novas políticas, fazer mudanças e mediando os interesses de forma que Tabira conquistasse o respeito e credibilidade perante o Estado. Para isso, fui buscar no governador Roberto Magalhães o apoio na construção de uma nova Tabira.
DEPUTADO O ano era 1989. O ex-governador Roberto Magalhães disse-me que Tabira precisava de um representante na Assembleia Legislativa. E a minha brilhante administração colocava-me dentro de um cenário político digno de ocupar uma cadeira na casa Joaquim Nabuco. Tive que me filiar ao PDT para viabilizar minha candidatura. E para me eleger deputado estadual só contei com apoio financeiro da minha família. Por isso, cheguei à Assembleia independente para seguir a coerência da minha consciência. Tive todas as chances para ser Deputado Federal, mas na política ou em qualquer atividade, existe a hora de entrar e a hora de sair.
LIVROS Nunca fui escritor e, nem tenho talento para tanto. Porém, não podia deixar de registrar momentos folclóricos e até mesmo hilariantes do meu cotidiano como médico e político, além de registrar toda a trajetória da minha família. Ao todo, já lancei seis livros: “Sapos da política I” (1988), “Sapos da política II” (1993), “Notas para a história de Tabira” (1987), “Um médico, muitas vidas” (2011), “Casos e acasos” (2016) e “Fragmentos de uma vida” (2016). Escrevi os livros para serem doados e para presentear meus amigos. Eles não estão à venda em livrarias.
MUSEU Durante minha trajetória de vida ganhei muitos presentes. Isto porque, nem sempre as pessoas tinham dinheiro vivo para pagar meu atendimento médico. Comecei a reunir esses presentes e percebi que tinha um acervo considerável, formado por cerca de 300 peças antigas de grande valor. Reuni todos no Recanto dos Moura, chácara próxima a Tabira. Alguns estão catalogados e guardados em locais específicos, outros não. Meu sonho é criar um museu para preservar a memória da minha família e do povo de Tabira.
Uma trajetória de trabalhos e sonhos
“No início desse mês, lancei meu sexto livro, onde registrei a trajetória do meu pai, Severino Rodrigues de Moura. A obra é dividida em cinco partes: Reflexões, Memórias, Homenagens, Cartas e Fotos. Traz um perfil do meu pai, um homem simples, mas que pautou sua vida no trabalho honesto, na dedicação à família e no sonho de ver os filhos formados.
Nascido em Vertentes, no Agreste pernambucano, Severino Rodrigues Moura, veio ao mundo no início do século XX. Filho de agricultores, cresceu analfabeto, mas tinha um temperamento desinibido, era educado e sabia pisar em qualquer lugar. Era dono de uma autoestima que excedia à sua condição de homem do campo.
Sempre trabalhou no sítio do meu avô. Mas os períodos de seca constante não mostravam futuro para o jovem agricultor. Com 25 anos, comunicou ao pai que iria tentar a sorte em outro lugar, o que meu avô protestou, mas não demoveu sua intenção.
Pegou um ‘matulão’ com rede, lençol e roupas e ganhou o mundo. Andou 120 km a pé até chegar ao Engenho Riachão, propriedade da Usina Pedroza, no município de Ribeirão. Começou como camponês arrancando toco, depois passou a Cabo de Turma. Foi quando mandou buscar minha mãe em Vertentes. Começou a ser alfabetizado. Com a descoberta das letras, o mundo se abriria aos seus pés; porque para ele “o homem é um cego quando não sabe ler”.
De Cabo de Turma passou a Apontador e, em seguida, administrador do Engenho Pedrez. Após seis meses foi para o Engenho Humaitá e foi transferido para o Engenho Ilha das Flores. Em seguida, foi administrador de cinco engenhos da Usina Pedroza.
E assim foi a vida do meu pai, um curumba que trabalhou nas principais usinas do Estado por mais de 48 anos. Por sua larga experiência de vida, sua honradez, venceu o ostracismo com seu feito no corte da cana-de-açúcar.
Antes de falecer em 2013, com 98 anos, ele levou a vida a escrever suas memórias, livros de pesquisa e de história, concatenando nas linhas, sua trajetória de vida e os acontecimentos dos quais participou. Ele escreveu dez livros”.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Anchieta Patriota anuncia secretariado. Solidão mantém suspense
O prefeito eleito de Carnaíba, Anchieta Patriota, anunciou seu secretariado ontem, 27. Com a presença do Deputado Federal Danilo Cabral, Patriota anunciou a Profª Maria José Martins, Secretária de Educação; Lurdes Leite, Administração; Vilberto Malaquias, Finanças; Zé Ivan, Agricultura; Kátia Santos, Ação Social; Celma, Saúde. O prefeito extinguiu três secretarias: Cultura, Governo e Jurídico, tornando-as diretorias, como forma de reduzir gastos.
Já na cidade de Solidão, só correm boatos sobre secretariado. O prefeito Djalma Alves não anunciou nomes. Parece que somente na posse serão desvendados os mistérios.
Há quem diga que Djalma mudará a cara do governo, mudando os ocupantes dos cargos. Vamos esperar pra ver!
Governo do Estado deixa brega, sertanejo, arrocha e forró estilizado de fora do Carnaval 2017
Ao contrário de muitos municípios que mantêm a música estilizada nas suas festas tradicionais, o Governo do Estado de Pernambuco quer preservar a cultura local e o carnaval tradicional. Para isso, lançou a convocatória do Carnaval 2017, em que no edital somente serão aceitas inscrições de cultura popular, música e dança da tradição carnavalesca, orquestra de frevo e música popular brasileira.
Sendo assim, o uso do dinheiro público será para manter a tradição cultural da região!
Ah, se a moda pega... O dinheiro destinado à cultura teria uma aplicação mais útil!
Serve de exemplo para o sertão! Sigamos!
Virada de ano em Tabira mantém tradição de forró estilizado
Tabira entrará o ano de 2017 seguindo a tradição de sempre, mantendo na programação um dos Estigados.
Embora coloque no palco Igor e Amanda, BKL e Wagner Fernando, fecha a programação dos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro, com Estigado e Saia Rodada, conforme publicação de representantes do governo em redes sociais.
No ano em que se ganha um Patrimônio na cidade, representando a cultura de Pernambuco, mesmo assim Tabira não se liberta do forró estilizado!
É difícil entender!
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Conversa especial
Dedé Monteiro é diplomado Patrimônio Vivo de Pernambuco
O poeta Dedé Monteiro, tabirense de alma e sangue, recebeu o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco. A solenidade aconteceu no dia 22 de dezembro, às 12 horas, no Palácio do Campo das Princesas. O governador Paulo Câmara fez a entrega aos 6 Patrimônios Vivos eleitos na edição deste ano.
O poeta, merecedor do prêmio, representa a poesia sertaneja e nordestina, orgulhando o Pajeú.
Dedé recebeu muitas homenagens ao longo dessas últimas duas semanas. No entanto, há quem critique a ausência do Prefeito Sebastião, na entrega do título, já que ele é o prefeito poeta e intitulou a cidade de Tabira como " Terra da boa poesia". Terá sido descuido do prefeito ou ele deu pouca importância?
9º Pajeú em Poesia acontece em Afogados da Ingazeira
A cidade de Afogados da Ingazeira viveu o 9º Pajeú em Poesia, ontem, 25. Quem foi aprovou e aprovou bonito!
Além de muitas declamações, musicais um público diferenciado, o Pajeú em Poesia trouxe Jonhatan Malaquias e Encanto e Poesia.
Os poetas ficaram encantados com a receptividade dada ao poeta Dedé Monteiro, aplaudido de pé ao chegar ao evento!
Parabéns a Alexandre Morais pela organização e luta!
Festa de Louro já tem programação
Já circula nas redes sociais a programação da festa de Louro do Pajeú em São José do Egito.
Este ano, a festa faz homenagem aos 102 anos de Louro do Pajeú e 100 anos de Zezé Lulu.
PROGRAMAÇÃO DA FESTA DE LOURO
QUARTA 04
João Macambira
10h Infantil Decripolou Totepou, com Odília Nunes
15h Lançamento do Livro Amigos do Tirol - Encontro de
histórias do asfalto com a sabedoria do Sertão, de Fernando Mousinho e outros, com Fernando Mousinho
15:30h Mesa Debate - Zezé Lulu, com Zezé Neto, Fernando Lulu e Antônio José de Lima.
15h Lançamento do Livro Amigos do Tirol - Encontro de
histórias do asfalto com a sabedoria do Sertão, de Fernando Mousinho e outros, com Fernando Mousinho
15:30h Mesa Debate - Zezé Lulu, com Zezé Neto, Fernando Lulu e Antônio José de Lima.
Igreja Matriz de São José
19h Missa do Cantador, celebrada pelo Pe. Luisinho, com os repentistas Valdir Teles e Diomedes Mariano
Instituto Lourival Batista
20:30h Cine Louro, em homenagem a Severina Branca
- Filmes - Vale dos Poetas, da Página 21
Maria, de Carol Correia
O Silêncio da Noite é que tem sido testemunha das minhas amarguras, de Petrônio Lorena.
- Filmes - Vale dos Poetas, da Página 21
Maria, de Carol Correia
O Silêncio da Noite é que tem sido testemunha das minhas amarguras, de Petrônio Lorena.
Bodega Job Patriota
22:30h Maviael Melo
23h Petrônio e as Criaturas
00:00h Rodrigo Marinho e MPB Xote
23h Petrônio e as Criaturas
00:00h Rodrigo Marinho e MPB Xote
QUINTA 05
João Macambira
9h A poesia O corpo A rua, oficina de declamação com Gleison Luiz Nascimento
14h Lançamento do livro Religiosidade Popular - França e Pernambuco: Diálogos, expressões e conexões, de Silvério Pessoa
15h Lançamento do Livro Pífanos do Sertão, mapeamento e pesquisa sobre as bandas de pífanos dos sertões do Pajeú, Moxotó e Central de Pernambuco, da Página 21, com Amaro Filho e Cacá Malaquias.
14h Lançamento do livro Religiosidade Popular - França e Pernambuco: Diálogos, expressões e conexões, de Silvério Pessoa
15h Lançamento do Livro Pífanos do Sertão, mapeamento e pesquisa sobre as bandas de pífanos dos sertões do Pajeú, Moxotó e Central de Pernambuco, da Página 21, com Amaro Filho e Cacá Malaquias.
Bodega Job Patriota
16h Banda de Pífanos de Riacho do Meio
16:45h Coração de Poeta
16:45h Coração de Poeta
Palco Zá Marinho
18:30h Homenagem a Carlinhos Veras
- Rising
-Qual Foi
20:30h Bia Marinho, Val Patriota e Tonfil
21:30h Vozes e Versos
22:30h Mambembe
23:30h Luizinho de Serra
00:30 Em Canto e Poesia
1:30 Spok Quinteto
- Rising
-Qual Foi
20:30h Bia Marinho, Val Patriota e Tonfil
21:30h Vozes e Versos
22:30h Mambembe
23:30h Luizinho de Serra
00:30 Em Canto e Poesia
1:30 Spok Quinteto
SEXTA 06
Bodega Job Patriota
12h Baião de Dois
13h Cantoria com Diomedes Mariano e Severino Feitosa e Afonso Pequeno e Lázaro Pessoa
13:30h Recital com Gleison Luiz Nascimento e Luna Vitrolira
14h Mesa de Glosa (Zezé Neto, Paulo Barba, Veridiano Lulu, Welisson Serrinha, Denylson Lulu, Aldo Neves e Dió Daniel) Coordenação: Jorge Filó
15:00h Recital com Nõe de Job e Graça Nascimento
15:30h Recital com Giuseppe Mascena e Clécio Rimas(homenagem a Dedé Monteiro)
16h As Severinas
17:30h Toque Solto
13h Cantoria com Diomedes Mariano e Severino Feitosa e Afonso Pequeno e Lázaro Pessoa
13:30h Recital com Gleison Luiz Nascimento e Luna Vitrolira
14h Mesa de Glosa (Zezé Neto, Paulo Barba, Veridiano Lulu, Welisson Serrinha, Denylson Lulu, Aldo Neves e Dió Daniel) Coordenação: Jorge Filó
15:00h Recital com Nõe de Job e Graça Nascimento
15:30h Recital com Giuseppe Mascena e Clécio Rimas(homenagem a Dedé Monteiro)
16h As Severinas
17:30h Toque Solto
Bar O Artesão (Bar de Diandra)
19:30h Duo Artista, com Helton Moura e Vertin
(Microfone aberto e confraternização poético-musical)
(Microfone aberto e confraternização poético-musical)
Festa de Reis
A Festa de Reis de São José do Egito promete este ano! Comenta-se, nos bastidores, que O grande encontro será umas das atrações. Será verdade?
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
Dedé Monteiro receberá diplomação de Patrimônio Vivo ainda nesta semana
O poeta Dedé Monteiro, eleito Patrimônio Vivo de Pernambuco receberá a diplomação nesta quinta- feira, dia 22, às 12 horas no Palácio do Campo das Princesas em Recife.
A data estava marcada para o dia 23, sexta - feira, no entanto, o poeta recebeu a ligação de representação do governo que será antecipada para amanhã, 22.
A data estava marcada para o dia 23, sexta - feira, no entanto, o poeta recebeu a ligação de representação do governo que será antecipada para amanhã, 22.
Inúmeros poetas e admiradores de Dedé estão se organizando para acompanhar esse momento memorável. Do Pajeú está sendo organizada uma lotação para acompanhar o Patrimônio Vivo do Sertão, de Pernambuco, da poesia universal, Mestre Dedé Monteiro!
Segundo o poeta Marcos Passos, os poetas que residem em Recife também homenagearão Dedé presenciando sua diplomação!
Viva Dedé! Viva a poesia sertaneja!
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
Serra Talhada vive XII Encontro Nordestino de Xaxado
Serra Talhada, no Sertão do Pajeú, em Pernambuco, vivencia o 12º Encontro Nordestino de Xaxado, que acontecerá nos dias 14, 15, 16 e 17 de dezembro, na Estação do Forró, realizado pelo Ministério da Cultura / Governo Federal e Secretaria Municipal de Cultura e Turismo/Prefeitura de Serra Talhada.
Programação
DIA 15/12/2016 (QUINTA-FEIRA)
Maria Bonita – Umari/CE
Grupo de Xaxado Zabelê – Serra Talhada (PE)
Grupo de Danças Xaxado (Parnamirim/RN)
Grupo de Teatro e Xaxado Estrelas do Sertão – (Piranhas - Al)
Grupo de Xaxado Cangaceiros de Vila Bela (Serra Talhada/PE)
Grupo Frutos do Pará – (Belém - Pará)
Apresentação As Severinas e Karl Marx – (São José do Egito e Serra Talhada/PE)
Apresentação Musical: Trio Nordestino - (Rio de Janeiro/RJ)
DIA 16/12/2016 (SEXTA-FEIRA)
Grupo de Xaxado da APAE – (Serra Talhada/PE)
Grupo Parafolclórico Terra da Luz - (Fortaleza/CE)
Grupo As Belas da Vila (Serra Talhada/PE).
Cia de Danças Raízes da Paz – (Ivoti/RS)
Grupo de Tradições Folclóricas Moenda - (Areia/PB
Txai)
Cia de Danças Populares - (Fortaleza/CE)
Apresentação Musical: Assisão - (Serra Talhada/PE)
DIA 17/12/2016 (SÁBADO)
Cia de Dança Raízes da Paz - (Ivoti/RS)
Grupo Herdeiros do Xaxado – (Serra Talhada/PE)
Grupo Terra da Luz - (Fortaleza/CE)
Grupo de Teatro Xaxado Pisada de Lampião - (Poço Redondo/SE)
Grupo Cabras de Lampião – (Serra Talhada/PE)
Grupo Luz do Sertão – (Salgueiro/PE)
Txai Cia de Danças Populares - (Fortaleza/CE)
Grupo Frutos do Pará – (Belém/PA)
Apresentação Musical: Josildo Sá - (Tacaratu/PE)
Roberta Aureliano e Fulô do Maracujá - (Maceió/AL)
Dedé Monteiro: Patrimônio Vivo de Pernambuco
Não é por acaso que Tabira hoje amanheceu com esperança. Céu nublado, clima ameno. Vontade de chover! Seria o dia que José Rufino da Costa Neto, Dedé Monteiro, receberia o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco, pela FUNDARPE.
Isso mesmo! Dedé Monteiro, o poeta lá do Barro Branco I, Poeta tabirense, professor, nosso mestre é PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO.
Surpresa? Não! Dedé já era Patrimônio sem o título. A FUNDARPE hoje oficializa. Mas Dedé sempre foi o mestre dos mestres. Dedé nasceu poeta. E cresceu poesia! Dedé Monteiro é poesia viva. Dedé não faz somente poesia. Dedé é poesia!
E pensando assim, as poetisas Belinha e Andreia inscreveram Dedé no Concurso concorrendo a Patrimônio Vivo de Pernambuco lançado pela FUNDARPE. E como é isso? Os Patrimônios Vivos de
Pernambuco são mestres da cultura popular pernambucana, de
notório saber, reconhecidos como Patrimônio Imaterial do Estado, que
recebem este título através de um concurso público apoiado na Lei de Patrimônio
Vivo . Todos os anos, três novos
Patrimônios Vivos são nomeados pelo Governo do Estado de Pernambuco, e apoiados
com o objetivo de preservar seus múltiplos saberes, fazeres, memórias e
histórias. A lei, além de permitir a preservação e valorização das manifestações
populares e tradicionais, garante as condições para que sejam repassadas às
novas gerações de aprendizes.
Então, Dedé preencheu todos os requisitos e hoje nos orgulha muito. Orgulha a APPTA!
Orgulha Tabira! Orgulha o Pajeú. Orgulha a poesia nordestina que se sente representada nesse registro.
Dedé é nosso! É no Povo. Dedé é Patrimônio da poesia e da cultura!
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Sete municípios do Pajeú receberam Selo UNICEF
Ontem, no Teatro Santa Izabel, 35 municípios de Pernambuco receberam Selo UNICEF. Desses, 7 fazem parte do Sertão do Pajeú: Brejinho, Flores, Santa Terezinha, São José do Egito, Santa Cruz da Baixa, Serra Talhada e Tuparetama.
De acordo com o Unicef, 35 municípios fortaleceram as políticas públicas orientadas à infância e à adolescência e deram especial atenção a ações integradas entre as áreas de saúde, educação, proteção e assistência social das gestões municipais e estaduais para se alcançar resultados.
A metodologia desta edição inclui
várias ações. Entre elas, estão as estratégicas (o que os municípios precisam
realizar) e Indicadores de Impacto Social (os resultados que os municípios
precisam melhorar). Eles envolvem sete direitos: de sobreviver e se
desenvolver; de aprender; de proteger-se e ser protegido do HIV/AIDS; de
crescer sem violência; de ser adolescente; de ser prioridade nas políticas
públicas; e de brincar, praticar esportes e se divertir.
No Semiárido, foram 1.502 municípios
convidados em 2013. Desse total, 1.134 se inscreveram e 658 seguiram na
iniciativa até 2016. As 308 cidades certificadas integram o grupo dos que mais
se destacaram, realizando pelo menos 70% das ações previstas na metodologia
criada pelo Fundo das Nações Unidas.
O UNICEF capacita gestores e
técnicos das secretarias municipais para qualificar a elaboração e execução das
políticas públicas e para estimular que elas continuem mesmo após o fim de cada
edição.
Tabira recebeu o Selo no quadriênio 2009 - 2012. No entanto, de 2013 a 2016 atingiu algumas metas, mas não suficiente para receber o Selo e por isso recebeu a certificação de Menção Honrosa.
Um natal sob olhar da poesia!
MEU PAPAI NOEL DE CASA – Dedé Monteiro
Aos garotos desconhecidos deste velhinho
Os sinos tocam contentes.
Aí, Papai Noel sai,
Distribuindo presentes,
Como se fosse outro pai.
Durante essa missão sua,
Desce rua, sobe rua,
Sobe morro, morro desce…
Palmilha todo o terreno.
Só meu casebre pequeno,
Papai Noel desconhece.
Aí, Papai Noel sai,
Distribuindo presentes,
Como se fosse outro pai.
Durante essa missão sua,
Desce rua, sobe rua,
Sobe morro, morro desce…
Palmilha todo o terreno.
Só meu casebre pequeno,
Papai Noel desconhece.
É porque eu não conheço
Onde Papai Noel mora.
Senão, o meu endereço
Eu ia enviar-lhe agora.
Escrevia um bilhetinho,
Pra lhe contar direitinho,
Onde fica o meu chalé.
Se dizem que ele advinha,
Por que só minha casinha
Ele não sabe onde é?
Onde Papai Noel mora.
Senão, o meu endereço
Eu ia enviar-lhe agora.
Escrevia um bilhetinho,
Pra lhe contar direitinho,
Onde fica o meu chalé.
Se dizem que ele advinha,
Por que só minha casinha
Ele não sabe onde é?
Quer saber o que se dava
Se papai fosse um ricaço?
Papai Noel não errava
As grades do meu terraço.
Chegava fora de hora,
Rondava a casa por fora,
Pela chaminé descia
E, em silêncio e sorrindo,
Deixava um presente lindo,
Pegava o saco e saía.
Se papai fosse um ricaço?
Papai Noel não errava
As grades do meu terraço.
Chegava fora de hora,
Rondava a casa por fora,
Pela chaminé descia
E, em silêncio e sorrindo,
Deixava um presente lindo,
Pegava o saco e saía.
Chaminé muito enfeitada,
Minha palhoça não tem.
Mas, duma lata amassada,
Papai fez uma também.
Mas, se o senhor entender
Que ela não vai lhe caber,
Eu deixo aberta a janela.
Aí, se o senhor cansar
E achar que não deve entrar,
Jogue o presente por ela.
Minha palhoça não tem.
Mas, duma lata amassada,
Papai fez uma também.
Mas, se o senhor entender
Que ela não vai lhe caber,
Eu deixo aberta a janela.
Aí, se o senhor cansar
E achar que não deve entrar,
Jogue o presente por ela.
Reclamando desse jeito,
Talvez, eu esteja errado.
Pois, meu mocambo foi feito
Num lugar muito atrasado.
Lá, Papai Noel não passa,
Porque nem tem luz, nem praça,
Nem parque de diversão…
Esse Papai Noel nobre,
Não liga menino pobre
Que vive de pés no chão.
Talvez, eu esteja errado.
Pois, meu mocambo foi feito
Num lugar muito atrasado.
Lá, Papai Noel não passa,
Porque nem tem luz, nem praça,
Nem parque de diversão…
Esse Papai Noel nobre,
Não liga menino pobre
Que vive de pés no chão.
Mas, papai que é mais humano,
Este ano me falou:
“Se Deus quiser, para o ano,
Seu Presente eu mesmo dou!”
Papai é papai de fato.
Não é papai de boato,
Como esse Noel que atrasa.
Meu papai é tão fiel,
Que não há Papai Noel
Como esse que eu tenho em casa!!!
Este ano me falou:
“Se Deus quiser, para o ano,
Seu Presente eu mesmo dou!”
Papai é papai de fato.
Não é papai de boato,
Como esse Noel que atrasa.
Meu papai é tão fiel,
Que não há Papai Noel
Como esse que eu tenho em casa!!!
CARTA A PAPAI NOÉ – Luís Campos
Seu moço eu fui um garoto
Infeliz na minha infância
Que soube que fui criança
Mas pela boca dos outo.
Só brinquei com os gafanhoto
Que achava nos tabuleiro
Debaixo dos juazeiro
Com minhas vaca de osso
Essa catrevage, sêo moço
Que a gente arranja sem dinheiro.
Quando eu via um gurizin
Brincando de velocipe
De caminhão e de gipe
Bola, revólver e carrin
Sentia dentro de mim
Desgosto que dava medo
Ficava chupando o dedo
Chorando o resto do dia
Só pruquê eu num pudia
Pegar naqueles brinquedo.
Mas preguntei uma vez
A uns fio de dotô
Diga, fazendo um favô
Quem dá isso pra vocês?
Mim respondeu logo uns três
Isso aqui é os presente
Que a gente é inocente
Vai drumí às vêis nem nota
Aí Papai Noé bota
Perto do berço da gente.
Fiquei naquilo pensando
Inté o Natá chegá
E na Noite de Natá
Eu fui drumi mim lembrando
Acordei fiquei caçando
Por onde eu tava deitado
Seu moço eu fui enganado
Que de presente o que tinha
Era de mijo uma pocinha
Que eu mermo tinha botado
Saí c’a bixiga preta
Caçando os amigos meu
Quando eles mostraram a eu
Caminhão, carro e carreta
Bola, revólver, corneta
E trem elétrico, até
Boneca, máquina de pé
Mas num brinquei, só fiz vê
E resolvi escrevê
Uma carta a Papai Noé.
Seu moço eu fui um garoto
Infeliz na minha infância
Que soube que fui criança
Mas pela boca dos outo.
Só brinquei com os gafanhoto
Que achava nos tabuleiro
Debaixo dos juazeiro
Com minhas vaca de osso
Essa catrevage, sêo moço
Que a gente arranja sem dinheiro.
Quando eu via um gurizin
Brincando de velocipe
De caminhão e de gipe
Bola, revólver e carrin
Sentia dentro de mim
Desgosto que dava medo
Ficava chupando o dedo
Chorando o resto do dia
Só pruquê eu num pudia
Pegar naqueles brinquedo.
Mas preguntei uma vez
A uns fio de dotô
Diga, fazendo um favô
Quem dá isso pra vocês?
Mim respondeu logo uns três
Isso aqui é os presente
Que a gente é inocente
Vai drumí às vêis nem nota
Aí Papai Noé bota
Perto do berço da gente.
Fiquei naquilo pensando
Inté o Natá chegá
E na Noite de Natá
Eu fui drumi mim lembrando
Acordei fiquei caçando
Por onde eu tava deitado
Seu moço eu fui enganado
Que de presente o que tinha
Era de mijo uma pocinha
Que eu mermo tinha botado
Saí c’a bixiga preta
Caçando os amigos meu
Quando eles mostraram a eu
Caminhão, carro e carreta
Bola, revólver, corneta
E trem elétrico, até
Boneca, máquina de pé
Mas num brinquei, só fiz vê
E resolvi escrevê
Uma carta a Papai Noé.
“Papai Noé, é pecado
Os outro se matratá
Mas eu vou le recramá
Um troço que tá errado
Que aos fio de deputado
Você dá tanto carrin
Mas você é muito ruim
Que lá em casa num vai
Por certo num é meu pai
Que num se lembra de mim.
Já tô certo que você
Só balança o povo seu
E um pobe qui nem eu
Você vê, faz qui num vê
E se você vê, porque
Na minha casa num vem?
O rancho que a gente tem
E pequeno mas le cabe
Será que você num sabe
Qui pobe é gente também?
Os outro se matratá
Mas eu vou le recramá
Um troço que tá errado
Que aos fio de deputado
Você dá tanto carrin
Mas você é muito ruim
Que lá em casa num vai
Por certo num é meu pai
Que num se lembra de mim.
Já tô certo que você
Só balança o povo seu
E um pobe qui nem eu
Você vê, faz qui num vê
E se você vê, porque
Na minha casa num vem?
O rancho que a gente tem
E pequeno mas le cabe
Será que você num sabe
Qui pobe é gente também?
Você de roupa encarnada,
Colorida, bonitinha
Nunca reparou que a minha
Já tá toda remendada
Seja mais meu camarada
Prêu num chamá-lo de ruim
Para o ano faça assim:
Dê menos aos fio dos rico
De cada um tire um tico,
Traga um presente pra mim.
Colorida, bonitinha
Nunca reparou que a minha
Já tá toda remendada
Seja mais meu camarada
Prêu num chamá-lo de ruim
Para o ano faça assim:
Dê menos aos fio dos rico
De cada um tire um tico,
Traga um presente pra mim.
Meu endereço eu vou dá,
Da casa que eu moro nela
Moro naquela favela
Que você nunca foi lá
Mas quando você chegá
Que avistá uma paióça
Cuberta cum lona grossa
E dois buraco bem grande
Uma porta véia de frande
Pode batê que é a nossa.
* * *
FELIZ NATAL? – Dedé Monteiro
Tristes Natais de hoje em dia…
Pois “QUEM” aniversaria
Está na periferia
Ou a esmolar num sinal,
Enfrentando o preconceito,
O maltrato e o desrespeito,
Sem ter direito a Natal…
Pois “QUEM” aniversaria
Está na periferia
Ou a esmolar num sinal,
Enfrentando o preconceito,
O maltrato e o desrespeito,
Sem ter direito a Natal…
Por isso os Natais da gente
Precisam sair, urgente,
Atravessar o batente,
Andar por praças e guetos,
“Registrar” nome por nome,
Os CRISTOS que passam fome
Equilibrando esqueletos…
Precisam sair, urgente,
Atravessar o batente,
Andar por praças e guetos,
“Registrar” nome por nome,
Os CRISTOS que passam fome
Equilibrando esqueletos…
Aí, após “cadastrá-los”,
Ouvir seus ais, abraçá-los,
Tentar descrucificá-los,
Num gesto de amor profundo.
Depois, retomar a luta,
Na certeza absoluta
Do melhor Natal do mundo!!
Ouvir seus ais, abraçá-los,
Tentar descrucificá-los,
Num gesto de amor profundo.
Depois, retomar a luta,
Na certeza absoluta
Do melhor Natal do mundo!!
Professores assinam petição pública contra a Reforma Previdenciária
Se a Reforma
Previdenciária for assinada, os professores deixarão de ter aposentadoria
especial e passarão a ser tratados como os outros servidores. Imaginem um
professor com 70 anos dando aula?
( Vejam a emenda
Constitucional n°20 , de 15.12.98, publicada no D.O.U. , de 16.12.98, Emenda
Constitucional N° 41, de 19.12.2003, publicada no D.O. U., De 31.12.2003,
Emenda constitucional N° 47, de 05.07.2005, publicada no D.O.U., de 06.07.2005
e a Lei n° 11.301, de 10.05.2006, publicada no D.O. U, de 11.05.2006).
Trata se da aposentadoria
especial, direito já garantido dos professores pela Constituição.
Sendo assim, os professores
resolveram fazer uma petição pública online, em que todos podem assinar, para
endossar as reivindicações da classe.
Para assinar, basta acessar o link:
Contribua!
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
Cancelado show de Jessier Quirino em Tabira
O artista Paulo Matricó comunicou que o show de Jessier Quirino marcado para o dia 18 de dezembro será adiado. O motivo é justo. O poeta Albino Pereira, pai de Paulo e dono do Engenho, local que aconteceria o show, está doente. Embora melhor e fora de risco, Paulo prefere que Albino do Bigodão recupere-se para a festa ficar mais bonita!
Apoiado, Paulo!
Assim que houver nova data, haverá divulgação!
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
Buíque e Arcoverde farão Mesas de Glosas com poetas do Pajeú
Os poetas do Pajeú tornaram-se excelência em Mesa de Glosas.
Pois é! Ainda esta semana, duas cidades de Pernambuco: Buíque, do Vale do Ipanema e Arcoverde, do Sertão do Moxotó, em eventos distintos, realizam Mesa de Glosas com poetas do Pajeú.
Dia 07 de dezembro, a Mesa acontecerá em Buíque, em escola de Ensino Médio. Já no dia 09, no Teatro Geraldo Barros em Arcoverde.
A MESA será coordenada pelo Poeta Dedé Monteiro e os glosadores: Alexandre Morais, Clécio Rimas, Elenilda Amaral, Dayane Rocha, Genildo Santana e Gonga Monteiro!
A festa da poesia já está garantida!
Veja os cartazes de divulgação:
Ferreira Gullar: morre parte da literatura brasileira
O
poeta, escritor e teatrólogo maranhense Ferreira Gullar morreu na manhã deste
domingo (4) no Rio, aos 86 anos. Gullar é um dos maiores autores brasileiros do
século 20 e foi eleito "imortal" da Academia Brasileira de
Letras (ABL) em 2014, tornando-se o sétimo ocupante da cadeira nº 37.
De
acordo com a ABL, Gullar foi vítima de uma pneumonia. Ele estava internado há
20 dias no hospital Copa D'Or, na Zona Sul do Rio.
O corpo
do escritor foi transportado ontem à Biblioteca Nacional, no Centro do Rio.
Hoje (5), ele sai para o velório no prédio da Academia Brasileira de Letras. Às
15h, o corpo será levado para o enterro no mausoléu da ABL, no Cemitério São
João Batista, no bairro de Botafogo.
Ferreira
Gullar deixa dois filhos, Luciana e Paulo, oito netos, e a companheira Cláudia,
com quem vivia atualmente. Seu último livro foi "Autobiografia poética e
outros textos", lançado este ano.
Quem era o poeta?
Às vésperas de morrer, consciente
da gravidade de seu estado, Gullar recusou a opção que lhe ofereceram de
prolongar sua vida artificialmente por meio de aparelhos. Respondeu que
preferia abreviar o seu fim. Impressionado com a decisão, o médico confessou
que nunca vira tanta coragem e lucidez assim. Essa vontade ele manifestou
também para sua filha Luciana, que o acompanhava no hospital .
A ela ele tentou
confortar argumentando que tivera uma vida muito digna e não queria prorrogá-la
sabendo que seria por pouco tempo.
Um de seus últimos apelos foi:
‘Luciana, tudo isso é inútil. Me leva para Ipanema. Quero entrar no mar e ir
embora’. Um final digno de figurar na literatura.
Quem era o poeta?
Poeta, crítico de arte, tradutor
e ensaísta. Ferreira Gullar era considerado um dos maiores poeta da literatura
brasileira. Um dos nomes mais importantes de nossas letras, José Ribamar
Ferreira iniciou sua carreira no ano de 1940, em São Luís, Maranhão, sua cidade
natal. Em 1951 transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde colaborou com diversas
publicações, entre elas revistas e jornais, além de ter participado ativamente
da criação do movimento neoconcreto.
A poesia de Ferreira Gullar
sempre destacou-se pelo engajamento político. Por meio da palavra, Gullar fez
da poesia um importante instrumento de denúncia social, especialmente na
produção dos anos de 1950, 1960 e 1990, haja vista que, posteriormente, o poeta
tenha reconsiderado antigos posicionamentos. Sua poética engajada ganhou força
a partir dos anos de 1960 quando, ao romper com a poesia de vanguarda, aderiu
ao Centro Popular de Cultura (CPC), grupo de intelectuais de esquerda criado em
1961, no Rio de Janeiro, cujo objetivo era defender o caráter coletivo e
didático da obra de arte, bem como o engajamento político do artista.Perseguido
pela ditadura militar, Ferreira Gullar exilou-se na Argentina durante os anos
de repressão, exílio provocado pelas fortes tensões psíquicas e ideológicas encontradas
em sua obra. A importância do poeta foi reconhecida tardiamente, na década de
1990, quando finalmente Gullar foi agraciado com os mais importantes prêmios
literários de nosso país.
Um dos poemas que virou música,
na voz de Fagner, Adriana Calcanhoto e tantos outros músicos:
Uma parte de mim é todo mundo:
outra parte é ninguém: fundo sem fundo.
Uma parte de mim é multidão:
outra parte estranheza e solidão.
outra parte é ninguém: fundo sem fundo.
Uma parte de mim é multidão:
outra parte estranheza e solidão.
Uma parte de mim pesa, pondera:
outra parte delira.
Uma parte de mim almoça e janta:
outra parte se espanta.
Uma parte de mim é permanente:
outra parte se sabe de repente.
Uma parte de mim é só vertigem:
outra parte, linguagem.
Traduzir-se uma parte na outra parte
– que é uma questão de vida ou morte –
será arte?
sábado, 3 de dezembro de 2016
Ingressos para o show de Jessier Quirino em Tabira já estão à venda
Com o sucesso na primeira edição com Flávio Leandro, Paulo Matricó está promovendo a segunda edição do projeto de resgate do nosso Engenho do Poeta.
No próximo dia 18/12, Canção na Moenda com JESSIER QUIRINO, pela primeira vez em Tabira.
Veja o cartaz com todas as informações!
sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
Colunista do Besta Fubana
Espalhando poesia no mundo
Esta semana iniciei uma coluna no Jornal Besta Fubana, um site que propaga tudo! Imagine tudo... pois é tudo mesmo! É incrível. Super visitado e diverso. Discute-se todos os temas por lá. E poesia é o que não falta no JBF.
Por lá, estou, semanalmente, escrevendo na coluna: "Meu sertão é poesia!" Um convite irrecusável do seu editor Luiz Berto, o Papa Berto! Foi uma alegria e honra poder participar desse espaço! Desse Jornal que está no meio do mundo!
Vamos espalhar poesia sertaneja.
Para conhecer o Besta Fubana e nossa coluna, acesse:
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