No mote de Severina Branca escrevi o soneto, para homenageá-la!
Sonho perdido
Debruçada nos sonhos que o passado
Ofertou – me, somente uma lembrança:
Sigo a vida, a viver sem esperança
De tornar um ou outro consagrado.
O meu peito demonstra estar cansado
De sofrer! Pobre peito! E quem não cansa?
Tantas dores do tempo de criança
Que tornaram meu mundo amargurado!
E buscando matar a ansiedade
Vou bebendo alguns goles de saudade,
Procurando livrar-me das torturas...
E nos braços, do sonho, ora perdido,
O silêncio da noite é que tem sido
Testemunha das minhas amarguras!
( Veronica Sobral)
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