Alma de
poeta
Você sabe por que, no Pajeú,
As estrelas
têm brilho diferente,
E a fogueira do sol é bem mais quente,
Mas não
chega a queimar mandacaru?
Você sabe por que o mulungu,
No sertão, representa nossa gente,
E as
abelhas, em forma de corrente,
Fazem o mel,
tão perfeito, de uruçu?
Sabe não?
Então veja sua alma,
Vá lá
dentro, com fé, firmeza e calma,
Tranquilize
sua mente irrequieta...
Se ainda assim não sentir a natureza,
Depreenda-se
do corpo, com leveza,
E procure
sua alma de poeta!
(Veronica
Sobral)
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