sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

João Paraibano: um olhar sobre a seca


Já no filme da seca a gente vê
A poeira da terra levantando
As abelhas sedentas doidejando
Por não ter flor aberta no ipê
As feridas que tem no massapê
Só parecem pegadas do verão
Onde tinha a corneta do carão
Hoje resta a cigarra assobiando
A coivara da seca está queimando
Quase toda esperança do sertão.

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